Sashay away, cagador de regra.

A Lush lançou uma campanha chamada #GayIsOk que consiste em vender durante 10 dias sabonetes dourados cheios de glamour e toda a verba será revertida para grupos e instituições LGBT de várias partes do mundo. Mais um ponto positivo para essa empresa que utiliza apenas ingredientes naturais, abre mão dos conservantes, não testa em animais e possui produtos bem criativos. A única coisa que não me agrada é o preço em geral, mas esse sabonete custa R$17. Acho que vale super a pena. Óbvio que muitos preconceituosos desmerecem a causa e o que mais me chocou(e choca) é essa coisa de selecionar solidariedade.

Me choca porque o que mais vejo por aí são hipócritas que enchem a boca pra falar o tal do "MAIS AMOR POR FAVOR" ou o também já batido "ain se cada um fizesse a sua parte o mundo não estaria assim blá blá blá". Certamente grande parte dessas pessoas são as que mais falam e menos fazem. Estão ali só pra apontar o dedo, só pra cagar regra. Essa campanha é um exemplo de que tem gente fazendo sua parte independente do motivo. É completamente válida toda e qualquer contribuição favorável a todos os problemas que fazem o mundo ser cada vez mais retrocedente. Não é justo falar que essa luta é menos importante que as outras. Não é sensato criticar e soltar sua raiva em quem ajuda uma casa de velhinhos se você acha que em vez disso deveria ajudar um orfanato lotado, por exemplo.

Muita gente consegue sim se manter ativo em diversas causas ao mesmo tempo e tem gente que só pode ou prefere dedicar-se a uma única. Se de alguma forma não é do seu interesse então deixa pra lá e segue sua vida sem boicotar a boa vontade alheia. Atazanar os outros impondo o que supõe ser correto pra você anula todo o seu discursinho do maisamôpufavô.

Não preciso ser um animal de rua pra defender a adoção de gatos ou cães maltratados e abandonados assim como não preciso ser homossexual pra defender o amor entre pessoas do mesmo sexo. Não é necessário ser negra pra me indignar com atitudes racistas e lutar contra o preconceito, muito menos uma baleia pra ser contra a caça. É muita coisa pra solucionar, muita coisa sendo amparada. Bom senso é apenas essencial.

Assim não tem como te defender, humano.

Gato é um ser tão fabuloso que até pra reprovar a atitude babaca de um ser humano ele consegue ser discretamente magnificente.

Canais de culinária que mais me ajudam

De uns anos pra cá meu interesse por cozinhar aumentou bastante. Aquela coisa de querer comer algo e ninguém fazer pra você e/ou não precisar ir a algum restaurante para tal, preparar uma refeição especial pro namorado ou irmão(os que mais apreciam meus pratos ♥) ou acostumar para quando sair de vez da casa da mamai.

Gosto muito de criar ou me inspirar em coisas legais que como por aí ou vejo pela internet. Uma das minhas principais fontes é o YouTube pois lá é possível encontrar das dicas mais simples para pratos do dia a dia até tutoriais mais exóticos. Sigo diversos canais específicos de culinária e esses são os que acho mais massa.

Praticidade e pé no chão. Consigo fazer de boa pelo menos 80% das receitas da Gisele Souza. Esse Macarrão ao Barbecue com Bacon e Frango é um belo exemplo:

Esse é o mais novo da minha lista afinal conheci há pouco mais de um mês. Amo hambúrguer, cachorro quente e outros lanches pesados. Pra sair do óbvio na hora de preparar em casa faço questão de alguma ideia vida loka como essa:

Apesar de ter conhecido por uma receita de hambúrguer o foco do André Dias é churrasco. De preparação de carnes a temperos próprios, o tutorial que mais gostei até agora foi o do Molho Barbecue Simples. Barbecue é tão importante quanto a paz mundial.

Totalmente na contramão, acho o veganismo encapetado desse canal fascinante. É um incentivo divertido para o que pretendo futuramente e contribui também atualmente, claro. Cada receita é um ritual sério com direito a trilha sonora, a preparação é um tanto desastrada por conta dos utensílios e no final dá super certo de um jeito fofo(?) e cativante. Não tem como não ficar hipnotizada feat. babando:

Comecei a pesquisar receitas portuguesas pra tentar simular os sabores que meu namorado sente falta e aí encontrei esse canal. Para a minha surpresa me senti familiarizada com o modo de preparo de vários pratos pois achei semelhante ao que fazemos aqui no Brasil. Óbvio que há coisas bem características de lá e é por isso que o SaborIntenso está entre meus favoritos. Uma das receitas que tou devendo fazer(hihihi) é o Bife à Café:

Outro de comida internacional. Há alguns anos começou a aparecer no YouTube(pelo menos na minha home) MUITOS vídeos longos de sul-coreanos comendo em grande quantidade. Sempre tive curiosidade de saber como aqueles pratos são elaborados e através do canal da Heloísa Dela Rosa conheci o da Lan, uma coreana-brasileira que mora nos EUA e ensina não só receitas como esclarece um monte de curiosidades da Coréia do Sul. Kimchi é com certeza uma das coisas que mais tenho vontade de provar:

Ela aparece em pelo menos 3 canais, mas esse é o único que sigo. Não sou a maior fã de doces muito menos do tão cultuado chocolate ao leite, porém gosto TANTO dela e do Paulo Cuenca que os assisto mesmo sem intuito de fazer a grande maioria das receitas. Eles são da minha geração e me identifico muito com as loucuras que falam. Logo mais vou testar o Fettuccine Fácil com Bacon e Queijo:

TwoDots: é massa, mas é paia.

Na verdade acho muito mais massa do que paia. Esse é o único jogo que permanece no meu celular porque além de não ser mais aloka dos games acho um passatempo bem legal. Fiquei sabendo do TwoDots pelo Mashable e desde então jogo pelo menos uma vez por semana. Às vezes tento desapegar e consigo passar quase um mês inteiro sem sequer abrir o aplicativo, mas aí atualizam e me animo novamente. Gosto disso não.

Disponível gratuitamente na AppStore, Google Play, Amazon e até no Facebook. Só joguei até agora pelo iOS e, segundo o BuzzFeed, a atualização para Android demora um pouco. No geral vale a pena por ser agradável, entretanto recomendo apreciar com moderação. Risos.

Tá tendo Peanuts na Dafiti!

Assisti um vídeo em que a Julia Petit usou um vestido lindo do Snoopy e, pra minha surpresa, é da Dafiti. Corri pro site e vi que faz parte de uma coleção com estampas da patota do Charlie Brown! Cheguei bem atrasada e vi que várias peças maravilhosas já estão esgotadas. Tou arrasada. Entre as que ainda não esgotaram essas são as mais massas:

1. Sapatilha
2. Tênis cano alto
3. Moletom masculino que na minha opinião é total unissex
4. Tênis slip on
5. Clutch
6. Vestido basquete
7. Vestido casinha
8. Mochila

Pinto mermo

Pega o livro de colorir, uns lápis de cor, taca Björk no Spotify e mete bronca. Mas por que Björk? Porque são detalhes mágicos demais pra você pintar normalzim, saca? Mas se você usa LSD, chá de cogumelo ou é adepta(o) da ayahuasca tire a música e fique a vontade. Brincadeiras de mau gosto à parte, adorava as aulas de arte da escola e depois que terminei o Ensino Médio poucas foram as vezes em que tive a oportunidade de fazer alguma atividade do tipo. Lembro de ter feito alguns trabalhos da matéria de Criatividade da faculdade e depois nunca mais. Até que há uns meses atrás começou a pipocar postagens no Instagram e Youtube de pessoas mostrando suas artes, ideias e dicas de como pintar o tal Jardim Secreto. Quanto mais aparecia nas timelines mais eu me animava aí então ganhei de presente o livro Floresta Encantada e lápis de cor aquarelável da Faber-Castell. Lápis. De. Cor. Aquarelável! Um sonho de criança realizado aos 29 anos pois meus pais sempre compravam os mais baratos mimimi ai que drama. Desculpaê.

Gostaria de já ter terminado de pintar o tudo, mas falta tempo e inspiração. Não acho que seja exatamente um antiestresse ao pé da letra. O negócio comigo funciona da seguinte maneira: tou de boa? Fazendo nada? De boa mesmo mesmo? Sem realmente nada pra fazer? Ok, bora pintar. Criar, se inspirar ou planejar qual método de pintura, quais cores serão usadas, qual tipo de material, pintar com cautela pra não borrar e caprichar. Tudo isso requer foco e focar em algo agradável me faz esquecer levemente dos problemas. Nenhum milagre acontece e nem deveria afinal é só um hobby massa.

Li por aí que muita gente fala mal dessa moda só que nem fiz questão de ir atrás. Não entendo o motivo da implicância por quem colore esses livros. Já vi por aí relatos de como tem feito bem às pessoas, servindo de inspiração pra despertar um talento deixado de lado com o tempo, por exemplo. Só vejo méritos! Tanto de quem aderiu a prática(independente de ser moda ou não) quanto da própria Johanna Basford, ilustradora dos dois maiores livros de toda essa história e inclusive já está terminando o próximo que, segundo spoilers em sua conta do Instagram, se chamará Lost Ocean.

Provavelmente vai rolar uns upgrades nessa postagem. Espero lembrar de mostrar aqui minhas pinturas e outras informações.